A Unidade Básica de Saúde
da Vila Coelho Dias realiza nesta quarta-feira, 23, Mutirão Contra a
Hanseníase. A ação educativa, que acontecerá a partir das 08 horas, faz parte
da Campanha Janeiro Roxo, mês determinado pelo Ministério Saúde, como de
conscientização sobre a doença, e tem a coordenação do diretor da UBS, Jairo
Lira, e segue orientação do prefeito Edvan Brandão de Farias (PSC), repassada
ao secretário de saúde do município, farmacêutico-bioquímico, Silas Duarte de
Oliveira.
A Semus mobilizou para a
realização do Janeiro Roxo as equipes da Superintendência de Vigilância em
Saúde, da Coordenação de Vigilância Epidemiológica e da Coordenação do Programa
Municipal de Controle da Hanseníase.
Em 2016, o Ministério da
Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas
educativas sobre a doença. A hanseníase coloca o Brasil em segundo lugar em
número de casos, atrás apenas da Índia, o que demanda o esforço nacional dos
formadores de opinião para que divulguem a campanha e informações sobre a
doença, além de adotarem o laço roxo como sinal de alerta contra a doença.
O que é hanseníase?
É uma doença infecciosa e
contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele
também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem
sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação
de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em
algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. Atenção: o paciente
pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou,
por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o
surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força
muscular.
De onde vem a doença?
A hanseníase não é
hereditária. É causada pelo bacilo Mycobacterium leprae e sua transmissão acontece
de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis, pelas vias aéreas superiores
(tosse, espirro, fala).
Como é feito o diagnóstico
da hanseníase?
O diagnóstico precisa ser
feito o quanto antes. A doença pode ser diagnosticada em uma consulta médica em
consultório ou ambulatório. O médico analisa lesões na pele com manchas (partes
da pele podem não ter sensibilidade) e alterações neurológicas específicas
(dormências e formigamentos). O serviço público de saúde em todo o Brasil
oferece gratuitamente o tratamento. Importante: todas as pessoas que convivem
ou conviveram com o paciente de hanseníase devem ser examinadas.
Hanseníase tem cura?
Sim, a hanseníase tem
cura. Quanto mais cedo o tratamento, menores são as agressões aos nervos e é possível
evitar complicações. O paciente que inicia o tratamento não transmite a doença
a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola.
Como são feitos os exames?
Em muitos casos, os
médicos dos serviços públicos de saúde especializados em hanseníase podem
diagnosticar a doença apenas no exame clínico. Pacientes de hanseníase fazem
exame dermatológico e exame neurológico.
Como é o tratamento?
O tratamento da hanseníase
é simples. Em qualquer estágio da doença, o paciente recebe gratuitamente os
medicamentos para ingestão via oral – os medicamentos destroem os bacilos. O
tratamento leva de 6 meses a 1 ano. Se seguir o tratamento cuidadosamente, o
paciente recebe alta por cura.
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