Amanhã, domingo (17), o país vai viver um momento histórico
similar ao que ocorreu na tarde do dia 29 de setembro de 1992. Naquela
terça-feira, a Câmara dos Deputados se reuniu e decidiu, por 441 votos a favor,
autorizar o Senado a abrir processo de impeachment contra o então presidente
Fernando Collor de Mello (à época no PRN).
Se confirmada a aprovação na Câmara, Dilma Rousseff será a
segunda presidente do país a ter julgamento autorizado pela Casa.
Lula Marques - 29.set.1992/Folhapress, voto em cadeira de rodas. |
Em 1992, a ordem escolhida para levar os deputados à votação
foi alfabética. Porém, por motivo de saúde, o deputado Roberto Campos (PDS-RJ)
foi o primeiro a votar, chamado nominalmente pelo então presidente da Câmara,
Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). Ele estava à época internado por complicações devido
à diabetes. Após votar pelo impeachment em uma cadeira de rodas e receber
aplausos, voltou para o hospital
O julgamento de 1992 na Câmara teve uma série de
fatos curiosos e marcantes, a começar por ser um dia da semana (uma terça-feira),
pela ausência de manifestações contrárias ao impeachment, pelo
"sumiço" de deputados do bloco governista e por um deputado que
deixou o hospital apenas para votar pelo impeachment
Informação:noticias.uol.com.br
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