sábado, 16 de abril de 2016

No Impeachment de Collor deputado votou de cadeira de rodas e amanhã que surpresas teremos

Amanhã, domingo (17), o país vai viver um momento histórico similar ao que ocorreu na tarde do dia 29 de setembro de 1992. Naquela terça-feira, a Câmara dos Deputados se reuniu e decidiu, por 441 votos a favor, autorizar o Senado a abrir processo de impeachment contra o então presidente Fernando Collor de Mello (à época no PRN).

Se confirmada a aprovação na Câmara, Dilma Rousseff será a segunda presidente do país a ter julgamento autorizado pela Casa.

Lula Marques - 29.set.1992/Folhapress, voto em cadeira de rodas.
Em 1992, a ordem escolhida para levar os deputados à votação foi alfabética. Porém, por motivo de saúde, o deputado Roberto Campos (PDS-RJ) foi o primeiro a votar, chamado nominalmente pelo então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). Ele estava à época internado por complicações devido à diabetes. Após votar pelo impeachment em uma cadeira de rodas e receber aplausos, voltou para o hospital

O julgamento de 1992 na Câmara teve uma série de fatos curiosos e marcantes, a começar por ser um dia da semana (uma terça-feira), pela ausência de manifestações contrárias ao impeachment, pelo "sumiço" de deputados do bloco governista e por um deputado que deixou o hospital apenas para votar pelo impeachment
Informação:noticias.uol.com.br

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