Os
recursos dos homens são insuficientes para erradicar os males que afligem as
nações.
Por Hernandes Dias Lopes
O mundo foi abalado pela
pandemia do novo coronavírus. Praticamente todas as nações do mundo foram
atingidas.
O COVID-19, trouxe em sua
bagagem um grave problema de saúde pública ao mesmo tempo que provocou um
verdadeiro terremoto na economia mundial.
A recessão econômica trará
em sua esteira desdobramentos medonhos para as nações, gerando milhões de desempregos
e convulsão social.
As nações estão perplexas.
Os homens estão aflitos. Já são mais de 164 mil pessoas ceifadas em todo o
mundo (dados de 19/04/2020).
A despeito dos esforços
conjugados das nações do mundo, ainda não temos uma solução pronta nem eficaz
para debelar esse mal. Esse fato, enseja-nos três lições solenes:
Primeira
lição
O poder econômico não é
capaz de resolver os maiores dramas da humanidade. As principais nações
atingidas por essa pandemia até o momento são as nações mais ricas do mundo.
Essas nações têm robustos orçamentos e têm usado somas astronômicas para
socorrer o seu povo.
Inobstante esses alentados
investimentos, milhares de pessoas estão sendo ceifadas todos os dias,
carecendo daquilo que é gratuito e nada custa ao homem, o ar para encher os
seus pulmões.
O vírus “COVID-19”, como
um arauto solene, trombeteia aos ouvidos das nações, que o dinheiro, por mais
volumoso, não tem solução para sanar todos os males que afligem a humanidade.
Segunda
lição
O poder científico não é
capaz de trazer cura para todas as doenças que afligem a humanidade. Vivemos no
período mais fascinante da história. A ciência tem se multiplicado. O avanço
científico tem sido notório em todas as áreas. A medicina avançou sobremodo,
com descobertas importantíssimas de vacinas, remédios e capacidade diagnóstica.
Vivemos na antessala dos
milagres da ciência. Cientistas de grande envergadura têm trazido à baila novas
técnicas de tratamento e novas intervenções cirúrgicas, que têm dado ao homem
maior expectativa de vida e melhor qualidade de vida.
Tanto a medicina
preventiva quanto a interventiva são evidências incontestáveis dessas
conquistas. Porém, a despeito de todos esses avanços, a ciência ainda não é uma
luz capaz de iluminar todos os labirintos dessa pandemia que colocou as nações
de cócoras.
O poder da ciência ainda
não tem resposta rápida nem eficaz para o enfrentamento dessa crise.
Terceira
lição
O poder político não é
capaz de administrar com eficiência essa pandemia que assola as nações. Os
líderes mais influentes do mundo, mesmo os presidentes e ministros das nações
mais ricas e opulentas do planeta, apesar de reunirem todos os seus esforços e
usarem todos os seus recursos, não têm conseguido dar uma resposta eficaz para
a vencer essa pandemia.
A Organização Mundial de
Saúde, mesmo envidando todos os seus esforços, não consegue sanar esse mal nem
sequer acalmar os corações aflitos, apontando para uma solução eficaz à vista.
Da mesma forma que o dinheiro e a ciência são impotentes, o poder político
também o é.
Conclusão
Diante do exposto, fica
aqui uma conclusão óbvia: os recursos da terra são colunas frágeis demais para
manter a humanidade de pé. Os recursos dos homens são insuficientes para
erradicar os males que afligem as nações.
É necessário, nessa hora,
reconhecer que precisamos de Deus. Só dele pode vir o nosso socorro. Só ele é o
nosso refúgio de geração em geração. É tempo do Brasil e das outras nações
voltarem seus olhos para Deus.
Rev. Hernandes Dias
Lopes
Natural de Nova Venécia-ES, casado com Udemilta Pimentel Lopes, pai de Mariana e Thiago. Bacharel em Teologia no Seminário Presbiteriano do Sul em Campinas-SP, e Doutor em Ministério pelo Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos Estados Unidos. Foi pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Bragança Paulista no período de 1982 a 1984 e desde 1985 é o pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB. Também é membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, diretor executivo da Luz para o Caminho e pastor colaborador da Igreja Presbiteriana de Pinheiros em SP. É conferencista e escritor, com mais de 130 livros publicados.
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