Criado pela Lei Nº 2158,
de 30 de Novembro de 1961, o município de Olho d’Água das Cunhãs, cujo
território foi desmembrado de Bacabal, conserva a denominação que lhe foi dada
pelo piauiense Vicente Rodrigues, que ali chegou em 1929, e por Marculino de
Sousa Mourão, que se juntou a ele um ano depois.
Olho d'Água das Cunhãs
Cidade da Mesorregião Centro Maranhense e micro região do Médio Mearim, com uma
população de 18.601 habitantes, iniciou seu povoamento em 1928, até chegar ao
estado atual passou por um longo processo de mudanças.
Sua origem e Povoamento
tem início com a chegada da família do Sr. José Vicente Rodrigues e dona Maria
Rodrigues, composta por seus filhos: Luis, Antonio, João, José, Manoel,
Raimundo e Mercedes, ambos eram imigrantes oriundos do estado do Piauí.
Os mesmos partiram do seu
estado de origem junto com a família Mourão como retirantes fugindo da seca.
Eram famílias de agricultores e caçadores. No Maranhão se instalaram, seguindo
para o Centro do José Rodrigues, onde as famílias se dividiram.
Os membros da família
Mourão seguiram rumo à Pedra do Salgado, e a família Rodrigues permaneceu. Dona
Maria Rodrigues que tinha o apelido de Cunhã, era uma grande mulher, segundo
Fino Mourão, ela era branca bem alva, olhos azuis e mulher de negócios.
Enquanto seu José Vicente era mais calmo e trabalhador.
No ano de 1928, as caças
foram ficando escassas e resolveram sair abrindo variante mata a fora até
chegar a um Olho d'água que na época era só mata, segundo o senhor Raimundo
Tocador.
Quando chegaram pelo variante, local onde hoje é o Banco do Brasil, avistaram um juçaral (açaizal), chegando perto viram muita água azul e cristalina, a caça vista era muitos porcos do mato (caititu) do qual se alimentaram por muito tempo. Em seguida, encontraram vários minadores os quais chamaram de olho d'água.
Construíram seus casebres
no trecho onde hoje está localizado o Banco do Brasil, e foram buscar a família
no Centro do José Rodrigues. Roçaram, e em julho de 1928, foi feita a primeira
colheita de arroz, a partir daí, começaram a cultivar outros alimentos como
feijão, milho, mandioca, legumes e outros, e consequentemente chegaram novos
moradores.
Devido ao apelido de Maria
Cunhã, se formou o centro chamado "Olho d'Água das Cunhãs".
Fonte: Antonio Filho
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