O doutor Elissandro Melo
Lobo é o mais novo integrante da equipe médica do Centro Especialidades Dr.
Coelho Dias. Ele é nefrologista, nativo de Bacabal, filho do conhecidíssimo
Pelé, do Restaurante Badalo, e integra o quadro de concursados do município de
desde ano de 2010.
Elissandro deixou de
prestar serviços ao município de Bacabal em razão de problemas de ordem
financeira em gestões que antecederam a administração do prefeito Edvan
Brandão, que, ao tomar conhecimento do problema, autorizou o secretário de
saúde, farmacêutico bioquímico Duarte de Oliveira, a resolver a demanda.
O secretário negociou
pessoalmente com o Dr. Elissandro a demanda existente, equacionando-a e,
devolvendo o profissional ao quadro do município, reintegrando-o a secretaria e
ao Centro de Especial Dr. Coelho Dias.
O bacabalense Elissandro
Melo Lobo é, também, integrante do quadro de profissionais do Hospital Geral de
Peritoró e diretor clínico do Hospital Regional Laura Vasconcelos.
Agora, com o retorno do
Dr. Elissandro, o Centro Coelho Dias conta com 18 especialidades médicas:
nefrologia, clínica geral, neurologia, coloproctologia, cirurgia vascular,
pediatra, oftalmologia, ginecologia e obstetrícia, cardiologia, ortopedia,
urologia, fonoaudiologia, cirurgia geral, cirurgia infantil, dermatologia,
otorrinolaringologia, assistência social e nutrologia, além de atendimento
ambulatorial para portadores de hanseníase, com o acompanhamento de
enfermeiros, em um time de 32 profissionais atendendo a população em sistema
rotativo.
MÉDICO NEFROLOGISTA –
MÉDICO QUE CUIDA DOS RINS
Nefrologia e Urologia são
as duas especialidades médicas que cuidam do trato urinário. Como são
especialidades complementares, é muito comum que a população faça confusão em
relação às atribuições de cada uma.
O termo Nefros vem do
Grego e significa rins. Portanto, o médico nefrologista é aquele que estuda as
funções e as doenças dos rins. Do mesmo modo, Nefrologia é a especialidade
médica que trata dos problemas clínicos dos rins.
A Urologia é um pouco
diferente, pois ela é a especialidade cirúrgica que lida com o trato urinário.
Logo, o nefrologista é o clínico especializado no sistema urinário, enquanto o
urologista é o cirurgião do trato geniturinário. É a mesma relação que há, por
exemplo, entre os cardiologistas e os cirurgiões cardíacos, entre os
neurologistas e os neurocirurgiões e entre os angiologistas e o cirurgião
vascular.
Grosso modo, para saber se
o seu problema renal deve ser tratado por um urologista ou nefrologista,
devemos questionar: o tratamento é feito com cirurgia ou com remédios? Se for
cirúrgico, o especialista é o urologista. Se for doença clínica, o especialista
indicado é o nefrologista.
O urologista também trata
de doenças da próstata e do sistema reprodutor masculino, mesmo que elas não
sejam necessariamente cirúrgicas.
QUAIS SÃO AS DOENÇAS QUE O
NEFROLOGISTA TRATA?
A principal doença com que
o nefrologista lida é a insuficiência renal, estado em que a função dos rins
encontra-se comprometida. A insuficiência renal pode ser aguda, quando os rins
subitamente sofrem alguma lesão e deixam de funcionar adequadamente por algum
tempo, ou crônica, quando o processo de perda de função se dá de forma gradual,
mas permanente.
Além da insuficiência
renal, o tratamento de várias outras doenças clínicas do sistema urinário fazem
parte das atribuições do médico nefrologista, entre as mais comuns, podemos
citar:
Glomerulonefrites.
Complicações renais de
doenças autoimunes.
Hipertensão arterial.
Infecção urinária.
Cálculo renal de
repetição.
Alterações
hidreletrolíticas (alterações dos sais minerais do sangue, como sódio,
potássio, cálcio, fósforo, etc.).
Alterações do metabolismo
ácido-básico.
Doença policística renal.
Diabetes insípidos
nefrogênico.
O nefrologista também é o
médico responsável por tratar os pacientes cuja a insuficiência renal é tão
grave que eles passam a necessitar de hemodiálise ou diálise peritonial para se
manterem vivos.
Outra atribuição do médico
nefrologista é cuidar dos pacientes transplantados renais. Quem realiza a
cirurgia do transplante é o urologista, mas o médico que indica o transplante,
prepara o paciente, escolhe o doador (em caso de doador vivo), e fica cuidando
do paciente após a realização do transplante é o nefrologista.
É preciso destacar que o
paciente transplantado precisa ficar tomando drogas imunossupressoras por
muitos anos para que o rim transplantado não sofra rejeição. Isso implica em um
maior risco de problemas, como infecções e surgimento de tumores. É o
nefrologista o responsável por controlar as doses dos remédios e procurar
manter o rim transplantado funcionando por longos anos.
IMPORTÂNCIA DO
NEFROLOGISTA NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Os nossos dois rins
filtram em média 180 litros de sangue por dia, o que dá, aproximadamente, 90 a
125 ml de sangue por minuto. Este valor é chamado de taxa de filtração
glomerular (TFG) ou clearance de creatinina. Como a TFG média é de 100 ml/min,
para um melhor entendimento dos pacientes, costumamos dizer que esse valor
corresponde a 100% da função renal.
Portanto, se o seu médico
diz que você tem 60% de função dos rins, isso significa grosseiramente que seus
rins filtram mais ou menos 60 ml/min.
Apesar de ser a doença
chave da especialidade, a maioria dos pacientes com insuficiência renal crônica
chega aos nefrologistas tardiamente, já com menos de 30% da função dos rins,
uma fase que pouco pode ser feito para tentar impedir o avanço da doença em
direção à hemodiálise. Isso obviamente não é culpa só dos pacientes, mas também
dos seus médicos que demoram a referenciar ao nefrologista os seus
insuficientes renais crônicos.
Os pacientes com
insuficiência renal crônica que chegam ao nefrologista precocemente, ou seja,
em fases iniciais da doença, apresentam as seguintes vantagens:
Menor mortalidade a longo
prazo.
Melhor controle da pressão
arterial.
Menos doenças associadas à
falência renal, como lesões ósseas, anemia, desnutrição e doenças
cardiovasculares.
Menor perda de função
renal ao longo dos anos, o que faz com esses pacientes demorem mais tempo para
atingir a insuficiência renal terminal. Muitas vezes, o paciente consegue
controlar a sua doença de forma a nunca precisar da hemodiálise.
Aqueles que acabam
precisando de hemodiálise apresentam menos complicações e menor mortalidade,
além de um melhor preparo e menor tempo para o transplante renal, se for este o
desejo do paciente.
Maior chance de cura, caso
a causa da insuficiência renal tenha tratamento.
QUANDO SE DEVE PROCURAR UM
NEFROLOGISTA
As doenças dos rins podem
ser traiçoeiras, pois muitas vezes apresentam poucos ou nenhum sintoma nas suas
fases iniciais. Às vezes, apenas através de exames laboratoriais de sangue ou
urina conseguimos identificar uma doença renal em curso. Por isso, é importante
reconhecer os pacientes com fatores de risco para doenças renais e os primeiros
sintomas de lesão nos rins para que os indivíduos doentes possam ser avaliados
adequadamente por um médico nefrologista.
Não espere que a
insuficiência renal crônica provoque dor nos rins ou redução do volume
urinário. Ela é uma doença silenciosa que não irá apresentar sintomas até fases
bem avançadas. Se você acha que só porque os seus rins não doem e sua urina
está normal não há risco dos seus rins estarem doentes, você pode ter uma desagradável
surpresa no futuro.
Em geral, sugerimos uma
avaliação por um nefrologista para todas as pessoas que apresentam as seguintes
características:
Alterações na taxa de
creatinina sanguínea, que é o principal marcador da função renal.
Urina que espuma muito ou
identificação de perdas de proteínas na urina através de exames laboratoriais.
Urina avermelhada ou
identificação de sangue na urina através de exames laboratoriais.
Infecção urinária de
repetição, principalmente se forem mais de 3 episódios por ano.
Mais de um episódio de
cálculo renal durante a vida. O urologista trata os cálculos, mas é o
nefrologista quem impede que novas pedras surjam.
Edemas e inchaços sem
causa aparente.
Alterações no potássio,
sódio, fósforo, ácido úrico, magnésio e cálcio sanguíneos que o clínico geral
não identifique facilmente a causa.
Alteração do metabolismo ácido-básico
sem causa aparente.
Aparecimento de múltiplos
cistos renais em exames como ultra-som (ecografia), tomografia
computadorizada
ou ressonância magnética dor rim.
Alterações do volume de
urina sem causa aparente.
Com informações médico
nefrologista Pedro Pinheiro, registros profissionais:OM Portugal 47883 e CRM RJ
730092
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