Municípios
com até 100 mil habitantes receberão R$ 993,4 mil; e os com até 500 mil
habitantes, R$ 2,83 milhões, o que corresponde a reajustes de 12% e 13%
respectivamente.
Os valores repassados pela
União a estados e municípios para a complementação da merenda escolar terão
agora seu primeiro reajuste após sete anos. O aumento foi anunciado ontem, quarta-feira(08), pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Educação,
Mendonça Filho, em cerimônia no Palácio do Planalto. Os R$ 465 milhões a mais,
a serem liberados por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)
em 2017, beneficiarão 41 milhões de estudantes.
O reajuste será de 20%
para alunos dos ensinos fundamental e médio, público que representa 71% dos
atendidos pelo programa. Os demais terão aumento médio de 7%. Esses percentuais
referem-se ao reajuste per capita/refeição a ser aplicado. O orçamento do Pnae
para 2017 é de R$ 4,15 bilhões. Desse total, R$ 1,24 bilhão têm como destino a
compra de alimentos produzidos por agricultores familiares. “O acesso à
alimentação de qualidade, à merenda, é uma condição indispensável para um bom
aprendizado. Desde 2010 o valor da merenda não tinha qualquer reajuste
repassado para os governos estaduais e municipais”, disse o ministro, ao abrir
a cerimônia.
Segundo o Ministério da
Educação, os repasses aos municípios serão corrigidos acima de 10%. Para os
destinados a municípios com até 20 mil habitantes, os repasses terão aumento de
15%. “Eles passarão a receber R$ 231 mil, enquanto os municípios com até 50 mil
habitantes receberão R$ 429 mil [12% de reajuste]”, informou o ministro
Mendonça Filho. Esses valores têm como referência 200 dias letivos por ano e
serão repassados a cada 20 dias letivos.
Municípios com até 100 mil
habitantes receberão R$ 993,4 mil; e os com até 500 mil habitantes, R$ 2,83
milhões, o que corresponde a reajustes de 12% e 13% respectivamente.
O Pnae transfere recursos
suplementares a estados e municípios, ao Distrito Federal e a escolas federais,
com o objetivo de suprir as necessidades nutricionais dos alunos de toda a educação
básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de
jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e
comunitárias conveniadas.
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