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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Garota de 12 anos pontua 162 e bate QI de Einstein e Hawking

Quando eu tinha 12 anos, sempre era escolhida por último nas aulas de educação física e provavelmente ainda cutucava o nariz. Minha lista de realizações não era muito extensa: incluía uma coleção orgulhosa de cicatrizes, e talvez uma medalha em algum concurso de redação.
Assim, quando penso na minha vida hoje, me sinto muito bem por ter me tornado uma pessoa minimamente bem-sucedida. Isto é, até ter que escrever sobre Lydia Sebastian, a garota de 12 anos do Reino Unido que superou os gênios Albert Einstein e Stephen Hawking em um teste de QI administrado pela Mensa International, a mais famosa sociedade de indivíduos com altos quocientes de inteligência do mundo.
Pontuação máxima
Lydia, que é de Essex, fez o teste em uma tentativa de entrar para a sociedade, que só aceita os 2% da população mundial que possuem os maiores QIs.
Ela pontuou 162, o número máximo possível para pessoas com menos de 18 anos de idade. Adultos só podem receber uma pontuação máxima de 161. Einstein nunca fez um teste de QI moderno, mas acredita-se que ele tinha um QI de 160, a mesma pontuação de Hawking.

·         Menina de 4 anos tem QI de 159, apenas um ponto a menos do que Einstein
Apenas 1% das pessoas que fazem o teste da Mensa atingem a marca máxima, e a pontuação média é de 100. A “pontuação gênio” do teste é geralmente considerada como mais de 140.
QI de Einstein ficou para trás: Um viva para elas
Esta é a segunda vez em um mês que uma garota supera algumas das melhores mentes em ciência – mês passado, Nicole Barr, também com 12 anos e do Reino Unido, alcançou a mesma pontuação de 162.
·         QI não é estático, e pode melhorar ou piorar na adolescência
Nicole foi aceita pela sociedade, o que significa que Lydia também deve ser.
QI não é tudo (mas é bastante coisa)
É importante notar que, hoje em dia, os cientistas não consideram os testes de QI 100% eficientes em determinar o quão inteligente alguém realmente é.
Os neurocientistas têm demonstrado que, enquanto eles podem medir adequadamente coisas como memória, habilidade matemática, raciocínio verbal e lógico, não são bons em predizer inteligência global, que requer a interação de várias regiões do cérebro ao mesmo tempo.
·         Derrubando o mito do QI
“Apesar de uma capacidade cognitiva ou QI suficientes serem importantes para qualquer indivíduo ter sucesso, tanto a inteligência emocional quanto a inteligência social também são cruciais”, lembra ainda Amanda Potter, psicóloga da Sociedade de Psicologia Britânica, ao The Guardian.
Ou seja, não é possível dizer se uma pessoa é mais ou menos inteligente que outras através de um único teste que não compreende todas as aéreas necessárias para acessar algo tão complexo. Ainda assim, o resultado de Lydia é bastante impressionante para alguém tão jovem. 

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