A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) anunciou ontem, sexta-feira, 26, que as contas de luz
em todo o país terão a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em agosto, o que
representa um custo adicional de 4,00 reais para cada 100 quilowatts-hora
consumidos. Segundo a agência, ocorrerá aumento da geração de energia
termelétrica, porque o mês deve ser de seca nas principais bacias hidrográficas
do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em julho, a bandeira foi amarela.
De acordo com a Aneel, a
previsão hidrológica para agosto sinaliza vazões abaixo da média histórica e
tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. “Esse cenário
requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço
da energia e dos custos relacionados ao risco hidrológico em patamares
condizentes com o da Bandeira Vermelha 1”, informou a agência, em comunicado. A
bandeira vermelha não era registrada desde outubro de 2018, mas naquele mês o
patamar foi 2, com um custo adicional ainda superior.
Criado pela Aneel, o
sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada,
possibilitando aos consumidores o controle do uso da energia elétrica. As
bandeiras tarifárias funcionam da seguinte forma: as cores verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em
função das condições de geração. Assim, a bandeira vermelha 2 é a que possui o
custo mais alto.
Em reunião realizada em 21
de maio, a Aneel reajustou o sistema de bandeiras tarifárias, que é atualizado
uma vez por ano. A bandeira verde continua sem cobrança de taxa extra. Na
bandeira amarela, a taxa extra passou para 1,50 real a cada 100 kWh consumidos.
No primeiro nível da bandeira vermelha, o adicional agora é de 4,00 reais a
cada 100 kWh. E, no segundo nível da bandeira vermelha, a cobrança passou a ser
6,00 reais a cada 100 kWh.
Nenhum comentário:
Postar um comentário