A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) um reajuste nos valores
da bandeira tarifária amarela e da bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2.
O maior reajuste ocorreu
na bandeira amarela, que passou de R$ 1 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora
(kWh) – uma alta de 50%. O patamar da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para
R$ 4 a cada 100 kWh, alta de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha passou
de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos, alta de 20%.
Novos
valores (por 100 kWh):
Bandeira amarela:
R$ 1,50
Bandeira vermelha 1: R$ 4,00
Bandeira vermelha 2: R$ 6,00
O reajuste servirá para
adequar o valor do custo extra a ser cobrado dos consumidores em períodos em
que a produção de energia ficar mais cara. O objetivo é que a arrecadação com
as bandeiras fique o mais próximo possível do valor extra gasto com a geração
de energia.
“A revisão é necessária
para que não haja um déficit ainda maior em 2019, que terá que ser pago nas
tarifas de energia em 2020”, afirmou. Segundo ele, os novos valores são mais
adequados ao real custo de geração deste ano. Em 2017, a conta da bandeira fechou com um
déficit de R$ 4,4 bilhões e em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões.
Esses déficits foram incluídos nos reajustes tarifários.
Sistema
de bandeiras
Em vigor desde 2015, o
sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada,
possibilitando aos consumidores reduzir o consumo quando a energia está mais
cara.
De acordo com o
funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha
(nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das
condições de geração. (Do G1)
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