Agência Brasil - A
pesquisa “Características gerais dos domicílios e dos moradores 2017”,
divulgada nesta quinta-feira (26/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) confirmou a substituição gradativa do uso do telefone
celular em detrimento do fixo e do aumento do acesso a Internet via TV e celular
em detrimento dos tablets.
Realizada com base em
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua),
segundo a pesquisa, em 92,7% dos domicílios, pelo menos um morador possuía telefone
celular, enquanto o telefone fixo era encontrado em apenas 32,1%. No ano
anterior, em 92,3% dos lares, pelo menos um morador possuía telefone móvel
celular e 34,5% telefone fixo.
Mais
internet no celular e na TV
A pesquisa constatou um
aumento do número de domicílios com acesso à internet, de 63,6% em 2016 para
70,5% em 2017.
O percentual de acessos
via TV (10,6%) ultrapassou a proporção dos acessos via tablet (10,5%). Em 2016,
os tablets eram usados para acessar a internet em 12,1% dos domicílios,
enquanto 7,7% usavam a TV para este fim. O acesso por microcomputador caiu de
40,1% em 2016 para 38,8% em 2017. Em contrapartida, o acesso à rede via
telefone celular passou de 60,3% em 2016 e para 69% em 2017.
“Os números mostram o que
já é uma realidade no Brasil: cresce [o número dos] domicílios com pelo menos
um telefone celular, enquanto, paralelamente, cai o número de domicílios com
telefone fixo e também o acesso à rede via microcomputador, uma vez que esse
acesso à internet vem se dando cada vez mais via telefone celular”, disse a
gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.
O uso do telefone celular
aumentou em todas as regiões. Os menores percentuais estão nas regiões Norte
(88,8%) e na Nordeste (89,1%); enquanto os maiores se encontram nas regiões
Sudeste (93,9%), Sul (95,0%) e Centro-Oeste (96,9%).
Menos
TVs
A pesquisa do IBGE
constatou uma ligeira queda no número de televisores nos domicílios entre 2016
e 2017. No ano passado 96,8% dos domicílios possuíam televisão no Brasil,
retração de 0,6 ponto percentual em relação ao ano anterior. Esta redução
ocorreu em em todas as grandes regiões do país e a maior queda foi no Norte (de
93,9% para 92,8%).
O mesmo fenômeno acontece
em relação aos microcomputadores. No Brasil, 44% dos domicílios possuíam
microcomputadores em 2017 (inclusive portáteis). Em 2016, eram 46,2%.
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