Jacaré mortos pelos moradores que desconfiaram do tamanho de sua barriga |
A Polícia
Científica chegou a conclusão de que o material coletado da barriga de um
jacaré-açu, em Lagoa da Confusão, na região sudeste do Tocantins, no último dia
30, pertence a um ser humano. O animal foi morto depois que Adilson Bernardes
de Oliveira, de 47 anos, sumiu no rio Javaé. Para os moradores da região, os
restos mortais encontrados na barriga do réptil são de Adilson.
De acordo com a
Secretaria de Segurança Pública, os exames realizados na matéria orgânica e nos
fragmentos ósseos encontrados no estômago do jacaré levam a crer que o animal
atacou, matou e engoliu uma pessoa, mas ainda não é possível afirmar que se
trata de Adilson. Para confirmação, é necessário que o material seja submetido
a exame de DNA, o que deve ocorrer nos próximos dias. A SSP informou que
as investigações continuam com o objetivo de esclarecer completamente o caso.
Desaparecimento
Adilson estava
acampado às margens do Javaé com amigos. Um deles notou a ausência da vítima no
começo da manhã do dia 28 de julho.
(Entenda o caso)
De acordo com os
bombeiros, os chinelos e o isqueiro de Adilson foram encontrados na beira do
rio. A corporação chegou ao local do desaparecimento na madrugada do dia 29. Os
militares fizeram buscas no Javaé e ao longo de sua margem. A água escura
dificultou o trabalho de resgate, encerrado na tarde do dia 30.
“Fui muito difícil
e perigoso porque, no local, havia presença de vários animais como jacaré-açu,
arraias e piranhas. Fizemos uma busca a cerca de 4 metros de profundidade, mas,
neste local, a água é turva, sem nenhuma visibilidade. Talvez esse trabalho
tenha sido um dos mais difíceis e arriscados da minha carreira”, destacou o
sargento Ronaldo Barbosa, que atuou na ocorrência em parceria com o soldado
Bruno Teixeira.
Finalizadas as
buscas, os moradores desconfiaram do inchaço da barriga de um jacaré e
resolveram matar o animal. Ao abri-lo, eles encontram no estômago do bicho
sacolas e restos mortais que poderiam ser de uma pessoa. Segundo amigos,
Adilson costumava andar com sacolas nos bolsos.
O material retirado
do estômago do bicho foi encaminhado para exames no Instituto Médico Legal
(IML) de Palmas.
Fonte: Portal Ativo
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