Foto Reprodução - NASA/ Reuters |
O primeiro foi Stephen
Hawking a considerar que a humanidade tem 30 anos para começar a sair da Terra,
antes de ser expulsa por um asteroide, pela subida das temperaturas ou pela
sobrelotação do planeta. No festival de ciência que decorreu na Noruega, e que
terminou na última sexta-feira, no "Dia do Asteroide", em memória da queda
devastadora de um asteroide, em 1908, na região siberiana de Tunguska, o
renomado cientista garantiu que não se trata de ficção científica: "É uma
garantia pelas leis da física e da probabilidade."
Depois foi a vez do
professor Alan Fitzsimmons fazer eco das preocupações de Hawking, lembrando que
um evento semelhante ao de 1908 pode repetir-se a qualquer momento. Na altura,
a explosão destruiu 80 milhões de árvores numa área de 2 mil quilómetros
quadrados, sem causar vítimas. Se tivesse caído numa cidade, a devastação teria
sido enorme.
Fitzsimmons sublinha que
os astrónomos têm detectado milhares de objetos potencialmente perigosos, mas
que é possível que o "próximo Tunguska nos apanhe de surpresa".
"E apesar de sermos muito melhores a descobrir grandes asteroides, isso
não nos adianta se não estivermos preparados para fazer alguma coisa quanto a
isso", concluiu.
Os alertas dos
astrofísicos surgiram na mesma semana em que o Asteroide 441987, com um
diâmetro de mais de 200 metros, passou mais uma vez "próximo" da
Terra, a cerca de 3 milhões de quilómetros. Descoberto em julho de 2010, deverá
passar pelo planeta todos os anos até 2022.
Fonte: Visao
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