Quando eu tinha 12
anos, sempre era escolhida por último nas aulas de educação física e
provavelmente ainda cutucava o nariz. Minha lista de realizações não era muito
extensa: incluía uma coleção orgulhosa de cicatrizes, e talvez uma medalha em
algum concurso de redação.
Assim, quando penso
na minha vida hoje, me sinto muito bem por ter me tornado uma pessoa minimamente
bem-sucedida. Isto é, até ter que escrever sobre Lydia Sebastian, a garota de
12 anos do Reino Unido que superou os gênios Albert Einstein e Stephen Hawking
em um teste de QI administrado pela Mensa International, a mais famosa
sociedade de indivíduos com altos quocientes de inteligência do mundo.
Pontuação máxima
Lydia, que é de
Essex, fez o teste em uma tentativa de entrar para a sociedade, que só aceita
os 2% da população mundial que possuem os maiores QIs.
Ela pontuou 162, o
número máximo possível para pessoas com menos de 18 anos de idade. Adultos só
podem receber uma pontuação máxima de 161. Einstein nunca fez um teste de QI
moderno, mas acredita-se que ele tinha um QI de 160, a mesma pontuação de
Hawking.
·
Menina de 4 anos tem QI de 159, apenas um ponto a
menos do que Einstein
Apenas 1% das
pessoas que fazem o teste da Mensa atingem a marca máxima, e a pontuação média
é de 100. A “pontuação gênio” do teste é geralmente considerada como mais de
140.
QI de Einstein
ficou para trás: Um viva para elas
Esta é a segunda
vez em um mês que uma garota supera algumas das melhores mentes em ciência –
mês passado, Nicole Barr, também com 12 anos e do Reino Unido, alcançou a mesma
pontuação de 162.
·
QI não é estático, e pode melhorar ou piorar na
adolescência
Nicole foi aceita
pela sociedade, o que significa que Lydia também deve ser.
QI não é tudo (mas
é bastante coisa)
É importante notar
que, hoje em dia, os cientistas não consideram os testes de QI 100% eficientes
em determinar o quão inteligente alguém realmente é.
Os neurocientistas
têm demonstrado que, enquanto eles podem medir adequadamente coisas como
memória, habilidade matemática, raciocínio verbal e lógico, não são bons em
predizer inteligência global, que requer a interação de várias regiões do
cérebro ao mesmo tempo.
·
Derrubando o mito do QI
“Apesar de uma
capacidade cognitiva ou QI suficientes serem importantes para qualquer
indivíduo ter sucesso, tanto a inteligência emocional quanto a inteligência
social também são cruciais”, lembra ainda Amanda Potter, psicóloga da Sociedade
de Psicologia Britânica, ao The Guardian.
Ou seja, não é possível dizer se uma
pessoa é mais ou menos inteligente que outras através de um único teste que não
compreende todas as aéreas necessárias para acessar algo tão complexo. Ainda
assim, o resultado de Lydia é bastante impressionante para alguém tão jovem.
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