Uma ideia legislativa para
tirar o porte de armas dos profissionais de segurança do Congresso Nacional e
do Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a 20 mil apoios na quarta-feira (19),
e será debatida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa
(CDH), podendo se converter em proposição.
A sugestão, vinda de um
cidadão do estado de São Paulo, fala em transformar os órgãos em “zona livre de
armas”, proibindo a sua entrada e uso dentro das dependências. A segurança
interna poderia usar apenas equipamentos não-letais, como tasers e gás de
pimenta, e a segurança pública do Distrito Federal poderia ser acionada em
casos extremos.
Foram necessários apenas
sete dias para que a ideia obtivesse os 20 mil apoios necessários para ir à
CDH. O impulso veio na esteira das discussões sobre o decreto presidencial que
expandiu a posse e o porte de armas (9.797, de maio de 2019). Na terça-feira
(18), o Plenário do Senado aprovou projeto de decreto legislativo que susta os
efeitos do decreto.
Para o autor da ideia
legislativa, os parlamentares que defendem o desarmamento da população precisam
“dar o exemplo” em relação à sua própria segurança cotidiana.
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