O diretor geral do
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse hoje
(22) que o apagão no Norte e Nordeste do país não significa fragilidade no
sistema elétrico brasileiro.
O incidente deixou 70 milhões de pessoas sem energia elétrica e se deu após uma falha na Subestação Xingu, no Pará, que distribui parte da energia produzida na Usina de Belo Monte.
O incidente deixou 70 milhões de pessoas sem energia elétrica e se deu após uma falha na Subestação Xingu, no Pará, que distribui parte da energia produzida na Usina de Belo Monte.
"Apesar do distúrbio
de ontem, temos absoluta convicção das condições de suprimento de energia no
país", disse. "Quero deixar clara a nossa convicção de que o distúrbio
de ontem não pode e não deve significar qualquer tipo de fragilidade no
sistema".
Na visão do ONS, o sistema
é "robusto" e dispõe de energia suficiente. Barata explicou que houve
uma expansão na geração e transmissão de energia, enquanto o consumo ficou
estável com a crise econômica dos últimos anos.
As causas do apagão devem
ser conhecidas em até 15 dias, segundo Barata, que se reunirá com todas as
empresas afetadas pelo apagão na próxima segunda-feira para a preparação do
relatório de análise de perturbação.
"A nossa expectativa
é que em 10, no máximo 15 dias, possamos divulgar exatamente o que aconteceu.
As causas e as consequências e quais são as medidas que vamos tomar",
afirmou.
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