Dados divulgados nesta quarta-feira
(29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que,
em 2016, 1% dos trabalhadores com os maiores rendimentos recebia por mês, em
média, R$ 27.085 - o equivalente a 36,3 vezes mais do que a metade da população
com os menores rendimentos, que ganhava, em média, R$ 747.
O rendimento domiciliar
per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total de moradores.
No país, o rendimento
médio real domiciliar per capita foi R$ 1.242. As regiões Norte
e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 772) e a região Sudeste
o maior, R$ 1.537.
Da remuneração média
mensal domiciliar per capita, 74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras
fontes, principalmente aposentadoria e pensão (18,7%).
Homens
e mulheres
A Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, também apontou
diferenças salariais entre homens e mulheres. No ano passado, elas receberam,
em média, R$ 1.836, o que equivale a 22,9% menos do que os homens (R$ 2.380).
O Sudeste registrou a
maior média de rendimento para homens, R$ 2.897, e mulheres, R$ 2.078. No
entanto, a região também teve a maior desigualdade salarial do país: as
mulheres ganham 28,3% menos do que os homens.
Fonte: Ana Cristina Campos - Agência Brasil
Fonte: Ana Cristina Campos - Agência Brasil
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