No dia 29 de agosto é
comemorado, no Brasil, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, uma data instituída
em 1986 pela lei nº 7488, que foi criada com o objetivo de conscientizar e
mobilizar a população sobre os riscos decorrentes do uso do cigarro.
De acordo com a
Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte
evitável no planeta, sendo considerado, portanto, um problema de saúde pública.
Estima-se que cerca de 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em
decorrência do fumo. Esse valor salta para cerca de 4,9 milhões em perspectiva
mundial.
O cigarro, assim como
outros derivados do tabaco, não possui uma quantidade segura de consumo.
Somente na fumaça desse produto, por exemplo, encontramos mais de 4.700
substâncias tóxicas, algumas inclusive cancerígenas. O alcatrão e a nicotina
são exemplos dessas substâncias maléficas ao organismo. Essa última substância
age como estimulante do sistema nervoso centra, eleva a pressão sanguínea e a
frequência cardíaca, diminui o apetite e desencadeia náusea e vômito. Já o
alcatrão, que é formado por várias substâncias, está ligado a doenças
cardiovasculares, câncer, entre outras.
O tabagismo pode
desencadear cerca de cinquenta problemas de saúde, dentre os quais,
destacam-se: infarto do miocárdio, enfisema pulmonar, derrame, câncer de
pulmão, traqueia, laringe e brônquio; impotência sexual no homem, infertilidade
da mulher, hipertensão e diabetes. Estima-se que 90% das pessoas que
desenvolvem câncer de pulmão apresentem como fator responsável o fumo, sendo
importante destacar que as chances de cura para essa doença são bastante
baixas.
Vale destacar que, após o
uso do cigarro ser interrompido, o corpo pode recuperar-se dos danos causados
pelo fumo, portanto, os prejuízos podem ser remediados. Acredita-se que após um
ano sem fumar, os riscos já comecem a decrescer. Em relação aos riscos de
infarto e câncer, estima-se que após 10 anos os indivíduos passem a ter os
mesmos riscos de desenvolver essas doenças que uma pessoa que nunca fumou, (Vanessa
dos Santos – BrasilEscola).
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