O jornal inglês Financial Times destacou o esforço político do governador Flávio Dino para recuperar o Estado e cita a gestão comunista como exemplo para o país.
A reportagem afirma que a eleição de Dino foi resultado do desejo de governança positiva dos eleitores desencantados com a corrupção e serviços públicos de má qualidade.
O jornal ressalta a iniciativa do governador Flávio Dino em unir partidos de diferentes matizes ideológicas em sua campanha eleitoral em torno de um programa para combater a pobreza e estagnação econômica no estado.
Afirma que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão é o segundo pior no Brasil. Abaixo de países, como Filipinas e El Salvador em 2013. Herança deixada pela dinastia Sarney, apesar deste ter sido governador do Estado, presidente da República, do Senado e a filha governar o Maranhão por quatro vezes.
Para combater isso, diz a reportagem do Financial Times, o governador Flávio Dino desenvolve programas como o “Mais IDH”, que leva água para 30 cidades menos desenvolvidas do Estado, bem como “Mais Asfalto”, além de outras ações e planos para entregar sete hospitais regionais, 300 novas escolas e convocar novos policiais para combater a criminalidade.
O Financial Times cita ainda a política de combate à corrupção e austeridade adotada pelo governo Flávio Dino. A economia de R$ 68 milhões nas despesas necessária para ajudar a compensar a recessão.
A reportagem ressalta que a depreciação da moeda do Brasil, o real, em relação ao dólar aumentou os pagamentos do estado de sua dívida externa em 25% em seis meses. Enquanto isso, as transferências do governo federal, que respondem por metade do orçamento do Maranhão caíram 30%.
Também aponta como um dos obstáculos enfrentados por Dino, o controle da maioria dos meios de comunicação pela dinastia Sarney.
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