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Uma vereadora do município maranhense de Trizidela do Vale, Luciane da Silva Correa Aguiar, do PPS, se acha muito inteligente ou pensa mesmo que a população da cidade e a Polícia Federal são bestas.
Parlamentar de primeiro mandato e - pasmem! - de oposição, Luciane acumula nada menos que três nomeações de professora, inclusive para o mesmo horário das sessões da Câmara de Vereadores, e teve ainda três filhos cadastrados, de 2002 à 2013, no programa federal Bolsa Família, destinado às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
Nomeada em 2008, após ser aprovada em um concurso público, Luciane Aguiar deveria ter excluído os seus filhos do benefício social, por não se encaixar mais no programa, porém não somente continuou a recebê-lo, como conseguiu ainda outras duas nomeações para o cargo de professora, um em Santo Antônio dos Lopes e outro em Pedreiras.
Mesmo com três empregos acumulados de forma irregular, e já como vereadora e 1ª secretária da Câmara de Vereadores de Trizidela do Vale, a oposicionista atualizava seus dados para o recebimento do Bolsa Família, sabe-se lá como, de forma fraudulenta.
A farra só acabou em 2013, após a Prefeitura de Trizidela do Vale detectar a mamata.
Mesmo descoberta, Luciane Aguiar ainda tentou continuar a embolsar o benefício destinado às famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, alegando que quem recebia não era ela, mas o seu marido, com quem mora.
Pela fraude, o marido de Luciane pode pegar até cinco anos de cadeia. Por ser agente público, a pena da vereadora pode aumentar para até cinco anos.
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