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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Telegram fatura 1 milhão de novos usuários na primeira hora de suspensão do WhatsApp

Decisão do juiz Marcel Montalvão, que quer informações sobre tráfico de drogas, afeta 100 milhões de usuários. Empresa diz ter colaborado e que está sendo forçada a dar dados que não possui.

O Telegram ganhou um milhão de usuários na primeira hora de bloqueio do WhatsApp no Brasil, no início da tarde desta segunda-feira (2). O anúncio foi feito pela empresa em sua conta no Twitter para justificar a lentidão no serviço. "Os códigos de verificação estão atrasados devido a uma sobrecarga do Gateway SMS, eles estão trabalhando nisso. Aguarde, seu código chegará!”, informou.
No fim de 2015, durante a primeira suspensão do WhatsApp, o Telegram já havia obtido 5,7 milhões de novos usuários no País.

WhatsApp se manifesta
Depois da decisão judicial que tirou o WhatsApp do ar, a empresa afirmou que a determinação do juiz Marcel Montalvão, da comarca de Lagarto (SE), pune 100 milhões de brasileiros.

"Depois de cooperar com toda a extensão da nossa capacidade com os tribunais brasileiros, estamos desapontados que um juiz de Sergipe decidiu mais uma vez ordenar o bloqueio de WhatsApp no Brasil", afirmou, em comunicado.

"Esta decisão pune mais de 100 milhões de brasileiros que dependem do nosso serviço para se comunicar, administrar os seus negócios e muito mais, para nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que nós não temos", afirma a companhia, em nota.

O bloqueio afeta também a instalação do aplicativo. Se o usuário tentar baixar e instalar o WhatsApp ,não irar conseguir fazer a verificação do número telefone, passo essencial na instalação. O aplicativo informa que não consegue se conectar com a internet.

Informações sobre tráfico
A ação judicial que culminou na decisão de hoje do juiz Montalvão é o mesma que justificou, em março, a prisão de Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook, empresa dona do app, para a América Latina.

O juiz quer que a companhia repasse informações sobre uma quadrilha interestadual de drogas para uma investigação da Polícia Federal, o que a companhia se nega a fazer.

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